Dia da Bandeira na PMMA
O dia da Bandeira foi comemorado no Quartel da Polícia Militar, localizado no Calhau, em São Luís. Ao meio dia, deu-se início ao rito de incineração das bandeiras inservíveis pela Praça mais antiga presente, ao som do hino à Bandeira, entoada pela Banda de Música da PMMA. A solenidade foi presidida pelo coronel Evanildo Soares, comandante do Policiamento do Interior. Estiveram presentes também os coronéis Odair dos Santos, Francalanci e Boa Ventura Furtado, além de vários oficiais da Corporação.
“…onde a liberdade é mais uma estrela a brilhar.”
É com justificado orgulho que hoje comemoramos o Dia da Bandeira.
O Pendão da Esperança, além das dimensões físicas e do material com que é feito, envolve na dinâmica de suas cores, forma e símbolos, a ordem jurídica, o poder do Estado independente e soberano, o sagrado conceito de Pátria amada e a legítima expressão da Alma Brasileira.
Sua gloriosa História tem raízes nas cores e símbolos representativos das nobres Casas do Reino Lusitano. Aqui chega com o Descobrimento, se diversifica no período Colonial e atinge o nascimento do Exército e da nossa Nacionalidade em Guararapes. Continua sua projeção no Reino Unido a Portugal e Algarves, na Independência, no Primeiro Império, nas Regências, no Segundo Império e, finalmente, na República.
A cada tempo vivido representa o intenso amor ao Brasil, tendo sido levada a todos os pontos deste País continental pelos nossos soldados e bandeirantes. Contemplemo-la tremulando ao vento nos mastros dos quartéis, navios, repartições públicas, escolas e praças. Ela é Símbolo Nacional, transportado nos desfiles, ostentado na fuselagem das aeronaves, servindo de mortalha aos heróis da Pátria e conduzido nas Missões de Paz. Bandeira que fala aos nossos corações do somatório de glórias, costumes e positivos valores. Bandeira que nos exorta ao digno servir, aos sentimentos de solidariedade, concórdia, justiça, respeito ao meio ambiente e aos irmãos de diversas etnias e religiões, porque concita numa fraterna união de toda a gente.
Bandeira do Brasil que ostentou, como primeiro símbolo da nossa nacionalidade, a Esfera Armilar que, em 1889, foi substituída pelo globo azul celeste pleno das estrelas no céu daquele glorioso 15 de Novembro da Proclamação da República, representando as unidades federadas. E lá está o Cruzeiro do Sul, símbolo de nossa Força, a iluminar a abençoada caminhada do Brasil com os Poderes Nacionais integrados e, concitando a sociedade democrática, independente, livre e amante da paz, que construa, no presente, o Progresso alicerçado na Ordem.
E o Soldado do nosso Exército, diante do Auriverde Pendão, Símbolo augusto da Pátria, jura solenemente, “Respeitar os superiores hierárquicos, tratar com afeição o irmão de Armas e com bondade o subordinado, e dedicar-me, inteiramente, ao serviço da Pátria, cuja honra, integridade e instituições, defenderei com o sacrifício da própria vida.”
Soldado, eis a tua Bandeira, sempre vitorioso Pavilhão da justiça e do amor!